2011/2012
As matrículas para o próximo ano lectivo poderão fazer-se por e-mail, preenchendo impresso próprio (ver abaixo) ou, directamente, no Cartório Paroquial, às quintas-feiras, das 16:00h, às 19:00h.Os pais ou encarregados de educação deverão fazer-se acompanhar da Cédula Baptismal da Criança.
1. Preecha o formulário acima
2. Digitalize e envie por e-mail para paroquiademontereal@gmail.com
3. Ou entregue no Cartório Paroquial de Monte Real
A Catequese Paroquial
1- A catequese é o esforço que é feito pela comunidade cristã no sentido de ajudar todos aqueles que queiram aproximar-se de Deus revelado por Jesus Cristo, o Messias, e melhor conhecer a sua mensagem salvífica.
2- Esta tarefa é de toda a comunidade cristã. Pais, padrinhos, catequistas, pároco, outros cristãos, todos têm a sua missão a desempenhar no processo catequético.
3- Os pais são os primeiros catequistas que devem transmitir a fé aos seus filhos como o leite materno. São eles, porque só eles é que o podem fazer e só por isso é que se justifica a recepção do baptismo em criança.
4- Os padrinhos são os catequistas 'oficiais' de cada catequizando, pois foi essa a missão e nada mais, que assumiram no dia do baptismo dos seus afilhados. Se eles se demitem da responsabilidade directa desse trabalho não o podem fazer em relação à vivência e testemunho cristão.
5- A catequese é essencialmente a introdução na vida da comunidade. Logo, não há catequese sem a participação das crianças nos actos da comunidade.
6- O acto da comunidade que é fundamental e que exige a participação dos catequizandos é a reunião dominical da comunidade (missa). Sem a missa não há catequese.
7- Sem uma frequência mínima cumulativamente de dois terços das sessões dadas da catequese e da participação da missa não pode o catequizando transitar de ano.
8- Os pais dos catequizandos ou os padrinhos, ou quem assumir a função de encarregado de educação referente à catequese deve justificar, por escrito, as faltas que os referidos catequizandos dêem à catequese e/ou à missa.
9- A missão de ensinar as fórmulas do catecismo, que são dados adquiridos da vida cristã, é da obrigação dos pais ou responsáveis de educação, pois subentende-se que são elementos familiares e postos em prática no ambiente familiar. Os catequistas têm o dever de as explicar e de as celebrar, não de as ensinar.
10- Os encarregados de educação devem contribuir nas despesas realizadas com a catequese.
11- Só pode frequentar a catequese quem professar a fé católica ou dela queira ter melhor conhecimento, submetendo-se na íntegra a todas a s exigências metodológicas, pedagógicas ou outras.
12- Na catequese são toleradas e aceites em discussão todas as opiniões, ideias ou sugestões desde que elas não tornem inviável a verdade da fé.
13- Não são toleradas faltas de educação, nem para com o catequista, nem para com outras pessoas. A boa educação entende-se já assumida e sem o mínimo dela não se pode permitir a frequência na catequese seja de quem for.
14- Todos os catequizandos têm de ter o catecismo e outros materiais essenciais para a sessão da catequese, conforme as orientações do catequista.
15- Se, por ventura, um catequizando causar danos a um material não próprio é da sua responsabilidade reparar esse dano.
16- A responsabilidade de orientar a catequese é dos catequistas.
17- O Pároco, por nomeação do Bispo diocesano, é coordenador geral e responsável máximo da organização e realização da catequese. As suas decisões e orientações são válidas enquanto assumir esse múnus.
Decálogo do Educador
Secretariado Nacional da Educação Cristã
2. Não invocarás em vão o nome dos teus catequizandos! Quando chamares pelo nome de cada catequizando, saberás que cada um deles é um mistério sagrado, uma personalidade única, original e irrepetível. Conhecê-los-ás, na sua singularidade e na sua circunstância, para os amares, de modo único! Esta é a tua primeira graça e a tua primeira missão!
3. Guardarás o tempo sagrado do intervalo e do descanso, para escutares os teus catequizandos, para viveres e conviveres com eles, porque nem só de “encontros” de catequese vive o catequizando; lembra-te que ele aprenderá a ser Homem, mais por transmissão e contágio da tua alegria e dos teus valores, do que por ensino doutrinal. Não renuncies a transmitir-lhes uma autêntica sabedoria de vida!
4. Honrarás os pais dos catequizandos e nunca te substituirás a eles; sabendo que são sempre eles os primeiros educadores. Tu ficarás feliz, por seres colaborado na missão educativa dos pais, partilhando, em primeiro lugar, com eles e como eles, as suas dores e alegrias, sofrimentos e esperanças.
5. Não matarás nunca os teus catequizandos com palavras ou gestos ofensivos, com abusos de poder ou discursos de desencanto ou sinais de desesperança. Não causarás dano ao seu corpo e à sua alma, ainda tão frágeis! Saberás cultivar nos teus catequizandos, o gosto e a responsabilidade pela beleza da vida!
6. Guardarás sempre a pureza no tom e no conteúdo das tuas palavras, na nobreza e largueza dos teus gestos. Esforçar-te-ás por usares uma linguagem compreensível e manteres sempre um rosto acolhedor.
7. Não defraudarás as esperanças dos teus catequizandos, nem lhes furtarás a confiança no futuro! Procurarás conciliar a justiça e o rigor, a compreensão e a amor, na avaliação integral e global dos teus catequizandos.
8. Não faltarás à verdade, iludindo os teus catequizandos, com promessas de facilidade; não faltarás à verdade, por falta de esforço na reflexão, por medo, comodismo ou falsa simpatia com os catequizandos. Saberás que só a verdade liberta e não temerás propô-la, mesmo correndo o risco de não teres quem a escute de imediato.
9. Não consentirás em qualquer pensamento ou desejo de vingança, de exploração ou de injustiça. Darás o benefício da dúvida, pensarás sempre o melhor dos teus catequizandos e desejarás para eles o que desejas àqueles que mais amas.
10. Saberás educar para a diferença, sem cederes à indiferença e ao relativismo, procurando, em conjunto com os teus catequizandos, a luz da sabedoria, o conhecimento da verdade e a beleza do amor!
Decálogo dos Pais
Secretariado Nacional da Educação Cristã
1. Amarás o Senhor, nosso Deus, sobre todas as coisas e com a sua graça, saberás amar os teus filhos, com um amor sem limites. Amá-los-ás, mais do que à tua profissão, ao teu nome, ao teu tempo, ao teu querer, ao teu saber e ao teu poder. Os teus filhos não são teus. Eles são filhos e filhas do chamamento da própria Vida, que vem de Deus. E, embora te tenham sido confiados, não te pertencem.
2. Invocarás o teu nome e condição de pai e de mãe, não tanto para exigir e mandar, mas para educar as vidas que te foram confiadas. Saberás que a verdadeira autoridade passa mais pelo modo como vives e pelo que fazes, do que por aquilo que dizes. O testemunho de vida será a forma simples e espontânea de irradiar valores e as palavras que proferes serão o sinal quotidiano das tuas responsabilidades parentais.
3. Saberás guardar e respeitar, para ti e para os teus filhos, o descanso necessário ao refazer das energias, espirituais e físicas. Aproveitarás os tempos livres, como oportunidade excelente para desenvolver, na família, uma relação de proximidade e intimidade, de conhecimento e de entreajuda. Saberás guardar a distância e a vigilância atenta aos tempos livres dos teus filhos. Saberás que ler e jogar, dormir e brincar, passear e conversar, praticar desporto ou viajar, rezar e celebrar, são tão necessários como comer, estudar e trabalhar.
4. Honrarás o teu papel irrenunciável e insubstituível de pai ou de mãe. Primeiro e principal educador, tens uma função de enorme responsabilidade e, por isso, contarás com o apoio da sociedade, do Estado, da Escola e da Igreja, sem esquecer o teu direito e dever de pensar e de escolher o projecto educativo para os teus filhos. Procurarás, para eles, uma educação integral, de que faz parte essencial a Educação Religiosa e Moral e a Catequese paroquial. Verás nos professores, nos catequistas e demais educadores, verdadeiros colaboradores e amigos, e jamais teus concorrentes, criados ou substitutos. Conhece-os e reconhece-os.
5. Farás da tua família o habitat natural da vida humana, na sua génese e no seu desenvolvimento! Serás testemunhas, pela tua entrega, de que não há maior prova de amor, do que dar a vida; cultivarás, deste modo, nos teus filhos, o mesmo amor e apreço pela beleza da existência! Ajudá-los-ás a querer prolongar a herança da vida.
6. Criarás um clima de amor e afecto, sem excluir da ternura a disciplina e o esforço da integridade. Deste modo, viverás e ensinarás a viver a sexualidade e o amor, gradualmente, como expressão do dom de si e do domínio de si mesmo. O ambiente familiar, animado pela afeição, é a atmosfera educativa por excelência.
7. Não furtarás aos teus filhos o tempo para o diálogo, nem os comprarás por um par de prendas ou de promessas. O amor gratuito, a atenção ao outro, o respeito por cada um, a partilha dos bens, o sacrifício pessoal em benefício dos outros, a prática do diálogo e do perdão serão a grande escola dos valores e de uma vida em comunhão e em comunidade, a chave do verdadeiro sucesso.
8. Não te enganarás a ti próprio, ignorando a verdade a respeito dos teus filhos. Acompanharás activamente, com paciência e disponibilidade, a sua vida escolar e pessoal. Pela fidelidade à voz da consciência, serás tu próprio incansável no dever de buscar e de promover a verdade; nesse sentido, procurarás partilhar saberes e informações, experiências e inquietações, promovendo o diálogo com outros educadores e instituições.
9. Saberás fomentar o valor da amizade e o respeito pela intimidade, sem levantar esse véu do pudor que resguarda o corpo! O corpo exprime a pessoa, que por ele se dá e se recebe, por ele se manifesta e se esconde. Educarás, por isso, para a paciência da espera, na partilha inseparável do corpo e da alma.
10. Não cederás à tentação de transferir as tuas responsabilidades para outras pessoas ou comunidades educativas, mesmo que delas precises, e a elas devas recorrer, para cumprir cabalmente a tua missão. Ao mesmo tempo, procurarás e aceitarás as parcerias necessárias, com outras instâncias educativas. Valorizarás o papel das Associações de Pais nas escolas e os serviços de outras organizações, como a Paróquia, que acolhem os teus filhos.
Por fim, confiarás a Deus os teus filhos e os teus cuidados, na certeza de que eles não são apenas fruto ou produto das tuas escolhas e atitudes. São também eles próprios, na sua originalidade e liberdade, no seu ser e circunstância. Educarás, por isso, com a verdade que liberta e na liberdade responsável, pois só na liberdade é que os teus filhos se converterão ao bem.